domingo, 15 de janeiro de 2012

Liberdade de Pensar e Fazer


Comecemos por uma definição simples: é a capacidade para fazermos escolhas.

Liberdade é poder dizer «sim» ou «não»; faço-o ou não faço, digam o que disserem aos outros; isto convém-me e eu quero-o, aquilo não me convém e, portanto, não o quero. Liberdade é decidir (…).
E para não te deixares levar não tens outro remédio senão tentar pensar pelo menos duas vezes no que te dispões a fazer… Da primeira vez em que pensas no motivo da tua acção, a resposta à pergunta «porque faço isto?» (…) faço-o porque me mandam fazer, porque é costume fazê-lo, porque me apetece. Mas se pensares uma segunda vez, a coisa já muda de figura. Faço isto porque mo mandam fazer, mas…porque obedeço eu ao que me mandam? Por medo do castigo? Por esperar uma recompensa?
E se me mandarem fazer coisas que não me parecem conveniente?? Não poderá uma coisa ser «má» – quer dizer não me convir – por muito que me a mandem fazer, ou «boa» e conveniente mesmo que ninguém me mande que a faça?
 Entre as ordens que nos são dadas, entre os costumes que nos rodeiam ou que nós criamos, entre os caprichos que nos assaltam, teremos aprender a escolher por nós próprios. Não podemos evitar, para sermos homens e não crianças, pensar duas vezes no que fazemos.
Então vamos lá! O que é a liberdade para vocês? Como defini-la?

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